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Guarda Compartilhada é Obrigatória? Entenda Quando a Justiça Pode Negar Esse Modelo

  • Foto do escritor: Chagas Advogados
    Chagas Advogados
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
martelo justiça, crianças

O Que É Guarda Compartilhada?


A guarda compartilhada é o regime legal padrão no Brasil desde 2014, quando a Lei nº 13.058 estabeleceu que, mesmo após a separação, ambos os pais devem compartilhar as responsabilidades sobre os filhos. Isso não significa, necessariamente, que a criança vai passar a mesma quantidade de dias com cada um, mas sim que pai e mãe devem decidir juntos sobre tudo o que impacta a vida da criança: escola, saúde, rotina, viagens, criação.



É Sempre Obrigatória?


Na teoria, sim. A guarda compartilhada é a regra, mesmo quando não há acordo entre os pais. O objetivo da lei é manter o vínculo afetivo e o equilíbrio emocional da criança, protegendo seu direito à convivência com ambos os genitores.


Mas, na prática, a Justiça pode abrir exceções. E é aí que muitas mães (e pais) têm dúvidas importantes.


Quando a Justiça Pode Negar a Guarda Compartilhada?


  1. Violência ou comportamento agressivo

    • Se houver histórico de violência física, psicológica, abuso ou ameaças, a guarda compartilhada pode ser considerada prejudicial para a criança.

  2. Falta de vínculo afetivo

    • Quando o genitor não participou da criação da criança, ou passou longos períodos ausente, o juiz pode entender que não há base para decisões em conjunto.

  3. Comunicação impossível entre os pais

    • Se a relação entre os pais é marcada por conflitos graves e permanentes, que colocam a criança no meio das brigas, a guarda unilateral pode ser determinada para preservar o bem-estar.

  4. Distância geográfica incompatível

    • Quando um dos genitores mora muito longe ou em outro estado/país, dificultando o exercício da guarda de forma cooperada e presente.

  5. Interesse superior da criança

    • Esse é o ponto-chave. Em qualquer caso, o juiz sempre vai priorizar o que for melhor para a criança, mesmo que isso signifique afastar o modelo padrão de guarda.



O Que Pode Ser Feito?


  • Documentar comportamentos prejudiciais: Reunir provas de abandono, negligência, violência ou desinteresse.

  • Buscar ajuda jurídica especializada: Ter um advogado experiente em Direito de Família é essencial para apresentar um pedido sólido e embasado.

  • Evitar conflitos diretos: Sempre que possível, o ideal é registrar queixas e provas de forma legal, sem cair em provocações.

  • Proteger a criança emocionalmente: A prioridade deve ser sempre a saúde emocional dos filhos, e esse cuidado também é levado em conta pelo Judiciário.



Qual a Importância Dessa Definição?


A definição do tipo de guarda influencia toda a vida da criança e dos pais. Interfere na rotina, na tomada de decisões, no relacionamento familiar e até nas disputas futuras. Quando feita com consciência e base legal, ela se torna um instrumento de equilíbrio e proteção, e não de disputa de poder.


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